sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

11 Alimentos para Turbinar a Memória



Hoje quero falar sobre 11 alimentos e nutrientes capazes de melhorar sua memória. Acrescente esses alimentos em sua alimentação diária, turbine sua memória e aumente seu desempenho nos estudos.

Lembrando que esse artigo faz parte de um conjunto de 7 artigos sobre alimentação e inteligência publicados aqui no blog. Acompanhe. 

1) Ginkgo Biloba: A ginkgo biloba é o nutriente nº 1 de nossa lista, pois tem sido utilizado para tratar problemas de circulação sanguínea e para melhorar a memória e a concentração. Vários estudos ao longo dos últimos anos têm mostrado os seus benefícios nestas áreas. Um desses estudos mostrou aumento da memória e das capacidades cognitivas de indivíduos com alzheimer. Outros estudos mostraram que a ginkgo também pode aumentar significativamente a concentração e a memória de indivíduos saudáveis. 

Num estudo publicado na Psychopharmacology, jovens estudantes foram submetidos a testes de concentração e memória, em duas experiências diferentes. Na experiência 1, metade dos jovens participantes (n=26) consumiu uma única dose de 120mg de ginkgo biloba. Na experiência 2, metade dos jovens (n=20) consumiu 120mg de ginkgo diariamente durante um período de 6 semanas. Os seus resultados nos testes desempenhados foram registrados quer no início como no fim das experiências.

Conclusão: Os cientistas concluíram que a administração de ginkgo melhorou os resultados dos jovens estudantes nos testes de concentração e de memória

2) Ovo:  O ovo é um dos melhores alimentos para a memória, pois é fonte de colina, que não só participa da formação de novos neurônios, como ajuda a reparar as células cerebrais avariadas. Além disso, constitui a matéria-prima da acetilcolina, neurotransmissor fundamental para a memória e o aprendizado. “A colina favorece a função cognitiva e a melhora da depressão”, informa a nutricionista Barbara Rescalli Sanches, da VP Consultoria Nutricional, em São Paulo. Comprovou-se, ainda, que esse micronutriente é tão importante quanto o ácido fólico para o desenvolvimento do sistema nervoso do feto. 

Uma gema tem cerca de 130 MG de colina. Salmão, soja, fígado, germe de trigo, feijão, nozes, granola, pistache, peixes, brócolis e couve-flor trazem concentrações menores. Como se não bastasse, o ovo é fonte de proteína de alto valor biológico e ainda fornece diversas vitaminas do Complexo B, que facilitam a comunicação entre os neurônios.

3) Vitaminas do complexo B: As vitaminas do complexo B ajudam na energia, melhoram a memória e auxiliam na comunicação dos neurônios e no desenvolvimento deles. Está presente principalmente em proteínas animais (carne vermelha, aves e ovos) em leguminosas como feijão, lentilha e grão de bico, e nas sementes, como nozes, castanhas e amêndoas.

4) Fósforo:  O fósforo  é extremamente benéfico para nossas funções mentais como a memória e o raciocínio, pois reveste todas as nossas células, participando do processo de crescimento de tecidos. Prevenindo a perda de memória.

Alimentos ricos em fósforo:  Castanha do Pará (duas durante o dia), Semente de abóbora seca (1/2 xícara de chá há 655 MG de fósforo); soja assada (em 86 g, 558 MG); semente de girassol (1/2 xícara de café, 377 MG); iogurte desnatado (em 200 g ou 1 pote, 287 MG); amêndoa (13 unidades, 215 MG).

5) Peixes: Pois é, se você não acreditava, realmente é verdade o que se ouve dizer. O peixe alimenta o cérebro e a memória em particular. Ainda mais se for de águas frias, como salmão, sardinha, anchova, atum, arenque e cavala, por fornecerem ácidos graxos altamente benéficos, do tipo ômega 3, que ajuda na circulação do sangue no cérebro e tem reconhecida ação anti-inflamatória. Um trabalho da Universidade Laval, no Canadá, demonstrou que eles protegem os neurônios contra os radicais livres, notórios destruidores de células. 

6) Azeite de oliva: O Azeite de oliva é certamente uma ótima escolha para quem pretende fortalecer a memória, recomenda a nutricionista Maria Claudia Ortolani, do Grupo de Nutrição Humana (Ganep), de São Paulo. Vários motivos contam pontos a favor do azeite. Ele é rico em ácidos graxos monoinsaturados, que integram a membrana das células nervosas e aceleram a transmissão de informação entre elas. Outras fontes são o óleo de canola e a linhaça. Para completar, o azeite extravirgem ainda fornece dois antioxidantes, que exercem efeito neuroprotetor: os polifenóis e a vitamina E (disponível também em outros óleos vegetais, como o de girassol, amendoim e milho, além do abacate e das nozes).

7) Cereais integrais: Cereais integrais como: aveia, arroz integral e cevada são benéficos para a memória e o funcionamento do cérebro. O principal mérito dos cereais integrais é colaborar para que a troca de informações entre os neurônios ocorra sem sobressaltos, o que auxilia também a memória. Isso acontece por serem ricos em vitaminas do complexo B, principalmente ácido fólico e vitamina B6. Outras fontes de vitaminas desse grupo são carnes, peixes, leite e derivados, soja, feijão, nozes e sementes.

8) Morango: A fisetina é uma substância que se encontra no morango, pêssego, uva, kiwi, tomate, maçã e também na cebola e espinafre. Segundo o Instituto Salk, na Califórnia (EUA), essa substância vem sendo considerada fundamental para manter a memória jovem, porque sua função é estimular a formação de novas conexões entre os neurônios (ramificações) e fortalecê-las. Os alimentos deste grupo contêm substâncias que facilitam a comunicação entre os neurônios, aumentando também a capacidade de pensar, se concentrar, aprender e memorizar. Confira abaixo alguns nutrientes e minerais amigos do cérebro.

9) Maçã: Existe um velho ditado inglês que diz "coma uma maçã por dia e se mantenha longe do médico". Esse ditado se aplica também ao cérebro. A maça é uma das principais fontes de fisetina, composto que favorece o amadurecimento das células nervosas e estimula os mecanismos cerebrais associados à memória, segundo estudos efetuados por Pamela Mahler e equipe do Instituto Salk, nos EUA. Na Universidade de Massachusets Lowell, foram feitas experiências com o suco de maçã: cobaias que ingeriram o equivalente a três copos diários se saíram melhor em testes de memória. Outras frutas ricas do fotoquímico são morango, pêssego, kiwi e uva. Ele também é achado na cebola e no espinafre.

10) Frutas vermelhas: Outra fruta muito boa para a memória é a amora, que se mostrou capaz de reverter déficits de memória associados à idade, segundo pesquisadores do Tem Peninsula College of Medicine and Dentistry, no sudoeste da Inglaterra. Já o grupo de James Joseph, do HNRCA, nos EUA, obteve resultado semelhante fornecendo extratos de blueberry (mirtilo) a animais de laboratório. A reversão dos danos cognitivos é atribuída à presença de flavonoides, que exercem efeitos benéficos na aprendizagem e na memória porque protegem os neurônios. A equipe elaborou um ranking com as frutas mais pródigas nesses antioxidantes. Em ordem decrescente, são elas: mirtilo, ameixa preta, amora, framboesa, morango, cereja, abacate e uvas vermelhas. No caso, o morango também contém outro antioxidante de ponta, a vitamina C, encontrada ainda nas frutas cítricas, como laranja, limão, acerola e kiwi.

11) Brócolis: Vegetais de folhas verde-escuras , como brócolis e espinafre, são as principais fontes de ácido fólico, vitamina do complexo B necessária à formação do sistema nervoso do feto. Depois, participa de reações químicas que regulam a conexão entre as células nervosas e influenciam o desempenho cognitivo, esclarece a nutricionista Barbara Sanches. Traz, ainda, porções generosas de antioxidantes. Mas não é o único. O ranking de vegetais e nozes ricos nesses compostos benéficos inclui alcachofra, nozes, aspargos, beterraba e espinafre. Também não se pode esquecer a cenoura e as demais hortaliças alaranjadas, fontes de outro antioxidante, o betacaroteno. Já o tomate colabora com o licopeno, mais um composto químico capaz de deter os radicais livres.

Fontes: André Caldas  /  www.neurosoftware.com.br

Palavras chaves: memória, alimentação, estudo

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

9 Alimentos que Turbinam a Concentração

concentração

Sua concentração está tão ruim que depois de duas horas estudando você se pergunta qual o nome do assunto estudado? Anda tão sonolento durante o dia que a sua soneca do almoço dura 4 horas? Meu caro amigo estudante, escrevemos esse artigo sob medida para você e garantimos que irá ajudar a resolver seu problema de concentração e disposição! Vamos melhorar a concentração?

Abaixo você encontra uma lista filé, com os 9 alimentos e nutrientes mais poderosos para potencializar sua capacidade de concentração. Use e abuse deles e notará melhoras significativas em sua capacidade de se concentrar em pouco tempo:

1) Menos gordura - Pra começo de conversa, se morre de vontade de tirar uma soneca depois do almoço, talvez esteja consumindo muita gordura. É o que afirma um novo estudo que comprovou que a ingestão excessiva de alimentos gordurosos está associada a índices mais elevados de sonolência. Então, elimine gorduras e frituras em excesso de sua alimentação e melhora sua concentração

2) Carboidratos - Em segundo lugar, é importante saber que a glicose é a energia do cérebro e ficar muito tempo sem comer carboidratos (excelente fonte de glicose) diminui a atividade mental. Carboidratos complexos (pão, batata, grãos) são absorvidos de forma lenta, fornecendo energia de forma regular. Já a glicose dos doces é absorvido tão rapidamente que é armazenado como gordura no corpo, sem fornecer energia de modo constante.

O consumo de carboidratos, como: cereais integrais evitam a sonolência depois do almoço e deixam o estudante mais alerta. A razão disso é devido as fibras presentes nos carboidratos integrais, que ajudam a liberar glicose no organismo aos poucos. A falta de carboidratos prejudica a concentração e o aprendizado. A indicação é consumir arroz, pão e macarrão integral, além de aveia.

Laranja e banana: Fontes excelentes também de glicose rápida, porque dá ao cérebro a energia ideal para melhorar rapidamente a capacidade mental de concentração e processamento de informação.

3) Ferro - Quando se fala em concentração e disposição física é importante verificar também se não há anemia, por ausência de ferro. O ferro forma a hemoglobina, que oxigena o sangue e o cérebro, fortalecendo a parte metabólica e energética. Uma pessoa com anemia tem fraqueza, indisposição, falta de energia e, inclusive, perda de concentração e de aprendizagem. O ferro está presente nos seguintes alimentos: feijão, gema do ovo, sardinha, carnes escuras do frango e carnes vermelhas, principalmente as vísceras (como fígado).

4) Ginseng - Agora que cuidamos do essencial, vamos começar a falar sobre nutrientes que estimulam o cérebro, começando pelo ginseng. O ginseng é a erva mais estudada do mundo para o aumento da performance física. Muito indicado para combater o estresse e o cansaço. Possui ação adaptógena. Aumenta a concentração e a memória, tônico geral, revigorante e fortificante. Acrescentar uma colherzinha de chá ao suco pela manhã aumenta a concentração de dopamina, que é um hormônio, e que por sua vez, ativa o estado de alerta. Recomendadíssimo!

5) Sálvia - É uma plantinha muito indicada para quem está estudando porque melhora a capacidade de concentração e o aprendizado. Aumenta o poder de concentração em até três horas. Ingerir meia hora antes dos estudos em forma de salada ou chá.

6) Cafeína - Um dos nutrientes mais conhecidos e utilizados para aumentar o estado de alerta e concentração. É um potente estimulante do sistema nervoso central. Ele combate a fadiga mental e ativa o sistema de alerta. Tem efeitos positivos, como aumento da disposição física e diminuição do sono. Em excesso, pode causar danos à memória.  Consumir café, chá preto e verde. Coloque o mínimo de açúcar em seu café, pois o açúcar é um vilão do cérebro. Em excesso, leva a pequenas inflamações que danificam os neurônios. Então, consuma café, com pouco ou nenhum açúcar.

7) Chocolate -  O chocolate também contém cafeína, além de melhorar o estresse, porque libera endorfina. A indicação é o mais amargo. O chocolate meio amargo no dia das provas é uma boa pedida! O cacau é rico em feniletilamina, substância que é produzida pelo próprio cérebro e que ativa seu funcionamento.

8) Pimenta - Um pouco de pimenta na sua alimentação é o suficiente para aumentar sua atenção, tanto no dia a dia, como na véspera de uma prova ou exame importante. A vantagem é que o consumo de pimenta – de preferência as mais fortes – não resulta na ansiedade e na insônia que costumam acompanhar a ingestão de café.

Uma substância extraída da pimenta do reino é um estimulante natural e vem sendo utilizada no tratamento de atletas e idosos, pois agiliza a absorção de nutrientes A piperina é um alcalóide extraído das sementes da pimenta do reino e que possui diversas propriedades benéficas à saúde. Entre as principais características está o fato de ser um estimulante natural e agir na absorção de selênio, vitamina B e betacaroteno.

9) Zinco, Selênio, Ferro e Fósforo - São sais minerais que participam de inúmeras trocas elétricas e mantêm o cérebro acordado e ativo (elétrico). Presente em todas as sementes e grãos, em raízes e nas folhas verde escuro e no iogurte.

Fontes: André Caldas  /  www.neurosoftware.com.br

Palavras chaves: concentração, alimentação, estudo

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Coma Menos e Aumente sua Inteligência


É claro! Você não precisa exagerar e passar fome, como o personagem da nossa tirinha acima, mas o fato é que você com certeza já se deu conta de que se sente lerdo, cansado e sem disposição para estudar, depois de devorar aquele “pratão” cheio de comida. Comer demais numa refeição, afeta diretamente o nível de atenção, raciocínio e rendimento no estudo.  

Porque isso acontece? Simples: acontece porque nosso corpo, depois da refeição, concentra uma grande parte de sua energia na digestão dos alimentos ingeridos e se você "assaltar a geladeira", o corpo vai concentrar praticamente toda a energia na digestão. Fica difícil estudar assim, não acha?

O principal motivo de você sentir o cérebro meio aéreo após uma refeição desse porte é porque o sangue sai das extremidades do corpo, como a cabeça e os pés e se concentra na parte do estomago, deixando você com uma incrível sensação de relaxamento, que é muito boa para dormir, mas não para estudar. 

A dica simples, então é: Coma pouco nas três principais refeições e faça pequenos lanches entre elas: Uma fruta, um biscoito, um suco, etc. (Caso sinta fome). Sei que não é fácil seguir essa dica, pois a tendência do estudante ocupado é comer aquele prato lotado no almoço e na janta, de forma a satisfazer a fome de uma vez, mas se você quer manter o seu sistema sempre estável e sem sobrecarga, mude esse hábito. Coma menos e de forma mais Frequente.

Fontes: André Caldas  /  www.neurosoftware.com.br

Palavras chaves: inteligência, alimentação, estudo

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Alimentos que Emburrecem Seu Cérebro


Sabia que ao se alimentar mal você pode estar "comendo a própria inteligência". Pois é, se você adora fast food, alimentos industrializados e muito GAS (Gordura, Açúcar e Sal) em sua comida, saiba que isso, além de afetar seu corpo, afeta também seu desempenho cognitivo. Nosso sistema nervoso é formado por células, que precisam de uma nutrição adequada para sua manutenção.

Vamos conhecer a lista dos 8 alimentos e práticas alimentares que mais prejudicam o desempenho cognitivo:

1) Fast Food: O estilo de vida Fast Food está na alma do problema. "As pessoas que optam pela praticidade dos alimentos prontos tendem a ter uma vida mais estressante e desregrada. Este estilo de vida, aliado a uma má alimentação pobre em substâncias antioxidantes (que são importantes para a saúde das células, previnem o envelhecimento precoce e combatem os radicais livres), afeta o sistema nervoso diretamente", explica a nutricionista Roseli Ueno.

2) Carboidratos refinados: Podem causar risco de diabetes, aumento de peso, resistência a insulina e piora da circulação sanguínea, o que afeta o cérebro.

Onde é encontrado: refrigerantes, chocolate, bolos, massas, pão, torradas, balas.

3) Açúcar: Açúcar deixa você menos esperto. É o que diz um estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. Em testes realizados com ratos, os pesquisadores concluíram que o excesso de açúcar pode prejudicar o aprendizado e a memória

Os ratos beberam diariamente altas doses de frutose derivada do xarope de milho -  substância encontrada em refrigerantes, bolachas e bolos industrializados, que é seis vezes mais doce do que açúcar da cana. 

Segundo os pesquisadores, os ratos ficaram mais lentos e mostraram atividade sináptica menor. Ou seja, a comunicação entre as células do cérebro ficou comprometida. 

Os pesquisadores acreditam que o excesso de frutose e açúcar pode bloquear uma das funções da insulina: regular como as células usam e armazenam açúcar para gerar energia suficiente para pensar e agir.

4) Gordura saturada: O consumo excessivo destrói os neurônios e faz a pessoa ter vontade de comer ainda mais. Acumulada, ela vai obstruir veias, prejudicar a circulação sanguínea e, finalmente, acabar afetando o cérebro. Ela aumenta também os riscos de doenças cardiovasculares, pressão alta, derrame, aneurismas.

Onde é encontrado: hambúrguer, batata frita, salsicha, bacon, biscoitos recheados, margarina.

5) Sódio: A maioria proporciona em um só produto quase 50% ou mais de sódio do que é recomendado e isso traz problemas circulatórios, como excesso de retenção de líquidos, aumento da pressão arterial, problemas renais e ao longo dos anos poderá trazer doenças sistêmicas sérias como hipertensão, doenças cardiovasculares, etc.

Onde é encontrado: caldo de carne em tablete, Sal Refinado de cozinha adicionado sobre os alimentos, bebidas alcoólicas em excesso, molho shoyo, temperos preparados como Fondor.

6) Aspartame: O aspartame é constituído em 90% por dois aminoácidos (50% fenilalanina e 40% de ácido aspártico) e em 10% por metanol. Tal como no caso do glutamato (também um aminoácido), quando estes são ingeridos como parte do alimento tem uma absorção moderada, mas sob a forma de aminoácidos livres, têm uma absorção demasiado rápida, atingindo o cérebro e induzindo desequilíbrios e uma hiperestimulação das células neuronais. O metanol constitui os restantes 10% do aspartame, e o seu consumo está associada a sintomas como dores de cabeça, fadiga, náuseas, convulsões. Este metanol pode transformar-se noutro composto também muito pouco recomendável, chamado formaldeído, um conhecido tóxico para o cérebro e para a retina. 

O consumo deste edulcorante poderá estar na origem ou no agravamento de: dores de cabeça e enxaquecas, depressão, alterações graves de humor, perda de memória, tonturas e alterações de equilíbrio, comportamento agressivo, desorientação, hiperatividade, excitabilidade, alterações na visão, ataques de pânico, convulsões, alterações no sono e insônia, perda de memória, e mesmo aumento da incidência de doença de Alzheimer. 

É sem dúvida um composto que depois de lhe dar um sabor doce na língua, lhe pode dar muitas amarguras. Comece por isso a ler os rótulos com atenção e evite todos aqueles que mencionem "aspartame” ou E951.

7) Corantes alimentares E102, E133 e E124: Os corantes alimentares vieram para ficar: gomas de todas as cores, gelados de cores vivas, sumos e gelatinas e muitos outros exemplos coloridos tentam há muito substituir as cores da natureza.  As festas de crianças estão repletas de cor, mas quando esta cor está contida nos alimentos, a consequência pode ser tudo menos colorida. O consumo destes corantes alimentares está associado a hiperatividade infantil, ao despoletar de crises de asma e a eczemas.  Tartrazina ou E102, Ponceau Red ou E124 e Azul Brilhante ou E133 são alguns dos nomes que deve evitar, mas há mais!  

Atualmente já existem corantes feitos a partir de produtos naturais que prometem colorir a festa de anos da sua criança, sem lhe causar dissabores.

Depois de saber disto, o nosso conselho vai para que comece a usar a natureza para dar sabor e cor aos seus pratos, usando diferentes ervas aromáticas e especiarias,  para adoçar a boca opte por edulcorantes naturais, como o stevia ou o xilitol e para colorir as festas das suas crianças, use corante feito a partir de compostos naturais.

8) Glutamato monossódico: Este aditivo alimentar é classificado como um intensificador de sabor, e é o responsável pelo gosto Umami. Sim, para quem não sabe, já não há apenas 4 gostos (o salgado, o doce, o ácido e o amargo), existe um 5ª chamado Umami, que pode ser traduzido para "Saboroso”, e que é dado principalmente por um aminoácido chamado glutamato

Há diferentes alimentos que são naturalmente ricos neste aminoácido (como é o caso do tomate maduro), mas a indústria alimentar quis aproveitar a capacidade deste composto em tornar os alimentos mais saborosos, e começou a comercializar o composto em forma de concentrado, para que todos os nossos cozinhados pudessem ficar mais saborosos. O Glutamato monossódico tornou-se assim, rapidamente, o segredo de muitos pequenos e grandes cozinheiros. Mas isto tem um preço para a saúde...

Quando ingerimos glutamato monossódico sob a forma concentrada e usada como aditivo alimentar, este é absorvido rapidamente, ao contrário do glutamato naturalmente presente nos alimentos que vai sendo absorvido à medida que o alimento vai sendo digerido. Esta absorção rápida condiciona um aumento rápido dos níveis de glutamato no sangue, e consequentemente no cérebro. 

Alguns dos nossos neurônios usam o glutamato para comunicar entre eles (são os chamado neurônios glutaminérgicos), possuindo um efeito de excitabilidade.  A entrada de quantidades elevadas de glutamato a nível cerebral pode induzir uma hiperexcitabilidade demasiado elevada a nível destes neurônios capazes de "ouvir” o glutamato, que pode mesmo induzir morte neuronal. Hiperatividade, enxaquecas, náuseas e vômitos são apenas alguns dos sintomas. 

Atualmente este aditivo alimentar pode ser encontrado em diferentes produtos alimentares, e sob diferentes nomes. Se o quiser evitar leia os rótulos atentamente e fuja das palavras "glutamato monossódico”, "Monoglutamato de sódio”, "extrato de levedura”, "proteína vegetal hidrolisada” ou E621.

Fontes: André Caldas  /  www.neurosoftware.com.br

Palavras chaves: inteligência, burrice, alimentação, estudo

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

O Cardápio da Super Inteligência

Se você comprar uma Ferrari e colocar nela: gasolina adulterada, óleo de péssima qualidade e ainda por cima esquecer de pôr água no radiador, o que vai acontecer? O que vai acontecer é que o seu motor não vai ter o desempenho que deveria e, além disso, vai dar defeito mais rápido.

Da mesma forma é o seu cérebro, ele precisa ser nutrido com os combustíveis certos, que vão maximizar seu desempenho e evitar o desgaste a longo prazo. Trate o seu cérebro como uma Ferrari. Você colocaria um combustível adulterado numa Ferrari ou esqueceria a água do radiador? Se a sua resposta é não, então não faça o mesmo com seu cérebro. Dê a ele os nutrientes de qualidade, necessários para que tenha sempre um desempenho excelente e cuidado para não esquecer algum nutriente importante.

Vamos ver então a lista de dez alimentos / nutrientes que devem fazer parte do seu cardápio diário. Chamo essa lista de: O Cardápio da superinteligência:

1) Glicose do café da manhã: Em primeiro lugar, nunca vá para a sala de aula sem tomar o seu café da manhã. O cérebro precisa de glicose para funcionar adequadamente e muitos estudos mostraram que saltar o café da manhã reduz o desempenho na escola e no trabalho.

2) O Estimulo do Café: “Se você quer se livrar do hábito do cafezinho, é melhor rever sua decisão. O café é um estimulante cerebral. Ajuda a diminuir o sono e aumentar os níveis de concentração. Tome cuidado, porém, com o açúcar do café (prejudicial ao funcionamento do cérebro). Quanto menos açúcar no seu café, melhor. O consumo máximo recomendado de café é de 420 mg por dia.

Outra razão para consumir café: Segundo um estudo finlandês, pessoas que tomam entre três e cinco xícaras de café por dia têm menos chances de desenvolver Alzheimer. O índice é 65% menor se comparado àquelas que bebem menos de duas xícaras ao dia.”.

3) Proteínas e Vitaminas do levedo de cerveja: Nosso cérebro também precisa de proteínas e vitaminas para funcionar adequadamente, em especial a vitamina B. Um excelente suplemento alimentar para incluir no seu café da manhã é o levedo de cerveja que é rico em vitaminas do complexo B e proteínas, com a vantagem de não possuir colesterol e gordura, característicos das proteínas de origem animal.

Um estudo conduzido por pesquisadores britânicos sugere que a falta de vitamina B12 está ligada ao encolhimento do cérebro em idosos.

Segundo os especialistas, idosos com baixos níveis dessa vitamina, encontrada também em carnes, peixes e leite, têm seis vezes mais chances de ter seus cérebros reduzidos de tamanho, uma condição que pode levar ao declínio da memória e a demência.

4) A Acetilcolina dos Ovos: Uma escolha inteligente para o almoço é comer Ovos. Ovos são ricos em colina que seu corpo usa para produzir acetilcolina. A acetilcolina é uma substância química que atua como neurotransmissor, transmitindo os impulsos nervosos entre as células do sistema nervoso.

Pesquisadores da Universidade de Boston descobriram que quando adultos jovens saudáveis usavam determinados medicamentos que bloqueiam os receptores da acetilcolina no cérebro, isso reduz a habilidade para lembrar pares de palavras.

Baixos níveis de acetilcolina também estão associados com a doença de Alzheimer e alguns estudos sugerem que introduzindo esse nutriente na dieta reduz a velocidade da perda de memória relacionada com a idade.

5) Saladas Antioxidantes e cheias de vitamina: Saladas são ricas em antioxidantes, inclusive beta-caroteno e vitaminas C e E. Esses nutrientes também ajudam a manter um cérebro jovem e em bom funcionamento, evitando inclusive os danos causados pelos radicais livres.

Dwight Tapp e outros pesquisadores da Universidade da Califórnia concluíram que uma dieta rica em antioxidantes melhorou as habilidades cognitivas de 39 participantes de uma pesquisa.

6) A proteína e a fibra do feijão: Comer feijão no almoço é também um alimento excelente para o cérebro como Barbara Stewart da Universidade de Ulster, no Reino Unido, descobriu. Feijões são muito ricos em proteína, que é um nutriente importante para o cérebro. Feijões também são uma boa fonte de fibra e outra pesquisa mostrou uma ligação entre uma dieta rica em fibras e melhora da cognição.

7) A Tirosina do Iogurte: Após o almoço, se possível, coma uma sobremesa de iogurte e você se sentirá mais alerta e pronto para enfrentar as tensões da tarde. A razão disso é porque iogurte contém o aminoácido tirosina, necessário para a produção de neurotransmissores de dopamina e noradrenalina, entre outros.

Estudos realizados pelo exército dos Estados Unidos indicam que o nível de tirosina se reduz no organismo quando estamos sobtensão e que complementando através da alimentação podemos melhorar a agilidade e memória.

8) A Glicose das Frutas: No meio da tarde, para manter seus níveis de glicose altos, procure comer frutas, em especial banana, que possui um alto nível de glicose. Evite lanches processados como: guloseimas, bolos, massas e biscoitos que contêm ácidos trans-gordurosos.  Este tipo de comida esta associado em pesquisas com uma série de desordens mentais, como dislexia e dificuldade de concentração.

Pesquisadores da Sociedade anual de Neurociência que se encontra em San Diego - Califórnia, informaram que ratos alimentados com guloseimas lutaram para achar o caminho ao redor de um labirinto e levaram muito mais tempo para se lembrar de soluções de problemas que eles já tinham resolvido.

Em parte esses danos são causados pelo aumento do nível de triglicerídeos, que ocorre com uma alimentação de má qualidade. Quando os pesquisadores deram para estes ratos uma droga que diminui o nível de triglicerídeos, o desempenho dos animais nos testes de memória voltou a melhorar.

9) O Omega 3 dos peixes: Peixe é um dos melhores alimentos para o cérebro. Um estudo realizado por Departamentos de Medicina dos Estados Unidos e da Dinamarca afirma que o ômega-3 encontrado no peixe é benéfico para a inteligência. Em outras palavras, a sua avó realmente tinha razão!

10) Morango: Finalmente, você poderia finalizar sua refeição da noite (antes de dormir) com morangos.  Ratos alimentados com essa fruta mostraram melhora na coordenação, concentração e memória a curto prazo. Além dessas vantagens morango ainda têm um gosto excelente. Portanto, o que você tem a perder?


Fontes: André Caldas  /  www.neurosoftware.com.br

Palavras chaves: inteligência, alimentação, estudo

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Como Revisar seu Conhecimento


Esse é o último artigo da sequencia de 5 artigos que ensinam o método da Revisão Inteligente. Para fechar com chave de ouro, quero ensinar qual o comportamento que você deve ter na hora de revisar seus arquivos de revisão. A estratégia é a seguinte:

RECUPERAR DE MEMÓRIA - Ao realizar cada uma das revisões, tente olhar para tópicos e títulos principais primeiro e recuperar todo o restante da informação de memória, sem consultar o que está escrito. Dessa forma, você estará dando um teste para sua memória, mostrando à ela que deve arquivar bem isso, pois pode ser solicitada a qualquer momento essa informação.

Ex: Digamos que você está revisando essa lista de definição de nomes abaixo. Nesse caso, deve ler primeiramente os nomes principais e tentar lembrar de cabeça o que significam. Leia: Clavícula. Recorde: Diga mentalmente o significado e só, então: Confira!

Clavícula - Osso dos ombros
Patela - Osso do meio do joelho
Tíbia - Osso da canela

CONSULTAR - Se não conseguir lembrar uma determinada informação ou se estiver incerto, consulte o que está escrito

REFORÇAR - Reforce aquilo que teve dificuldade para lembrar até que esteja bem fixado. Dê uma atenção especial ao que não conseguir lembrar. A estratégia de reforço é repetir a informação que não conseguiu lembrar 5 vezes, até que consiga recitar de memória sem falha alguma.

Acesse abaixo os artigos anteriores sobre a Revisão Inteligente:

1 - Como a Curva do Esquecimento Destrói seu Sucesso nos Estudos


2 - Revisão Inteligente Para Não Esquecer Nunca Mais

3 - Sistema André Caldas de Revisão Inteligente

4 - Como Resumir de Forma Eficiente

Fontes: André Caldas  /  www.neurosoftware.com.br

Palavras chaves: memorização, revisão, branco de memoria, esquecimento, estudo

sábado, 14 de dezembro de 2013

Como Resumir de Forma Eficiente


Esse é o quarto artigo da sequência de 5 artigos que fazem parte do método da: Revisão Inteligente. No artigo anterior: "Sistema André Caldas de Revisão Inteligente" ensinei um método para criar e gerenciar corretamente seus arquivos de revisão e nesse artigo vou ensinar como resumir de forma eficiente tudo que você aprende em cada dia.

MATERIAL - No final de cada dia, reúna os livros, apostilas, cadernos, vídeos e qualquer outro material que tenha estudado durante o dia.

SELEÇÃO - Faça uma análise de tudo que estudou durante o dia e selecione as informações importantes; aquelas que você deseja memorizar ou que tem, por exemplo, a chance de cair numa prova para a qual esteja se preparando. Selecione o que é importante, Perguntando a si mesmo:


1) Das informações que aprendi hoje o que preciso memorizar?
2) O que é importante e tem chance de cair na prova?
3) Quais são os conceitos, regras, fórmulas, leis, etc. que preciso ter bem arquivados em minha memória?


DIVISÃO – Se a informação a ser memorizada é muito extensa, divida ela em diversas partes. Procure fazer uma divisão lógica do conteúdo, organizando as informações por assuntos. Quanto mais extensa for a informação (como é o caso da matéria de direito) mais divisão por assuntos você deve criar.



Pergunte a si mesmo:



1) Qual a melhor maneira de dividir essa informação por assuntos? 

2) Em quantos assuntos ela se divide ou pode se dividir?



COMPACTAÇÃO - Depois de ter selecionado as informações importantes, passe-as para seu sistema de revisão. Ao anotar as informações, procure resumir ao máximo. Escreva somente aquilo que for realmente importante e use poucas palavras. Elimine tudo que não for essencial para sua compreensão. Isso vai diminuir seu trabalho na hora de fazer as revisões e vai facilitar a memorização.

Eu chamo essa técnica de “compactação de memória” que é um sistema muito semelhante a compactação de informações que se faz no computador através do Winzip, para que a informação caiba num espaço menor e seja enviada com mais facilidade pela internet.

Pergunte a si mesmo:

1) Que palavras podem ser eliminadas? 
2) Quais são as palavras essenciais para a compreensão dessas informações?

Veja abaixo os exemplos:

Exemplo de compactação errada: 
Triângulo Equilátero - Triângulo Equilátero é aquele que tem três lados iguais e três ângulos também iguais

Exemplo de compactação certa: 
Triângulo Equilátero - Três lados e três ângulos iguais

TRADUÇÃO - Ao fazer suas anotações procure traduzir termos complicados numa linguagem que seja acessível para você. Escreva a explicação, aquilo que você deseja lembrar, isso vai facilitar o resgate da informação no futuro. Suponhamos, por exemplo, que você tenha acabado de estudar os ossos do corpo humano. Você pode então traduzir o nome científico de cada osso, de uma forma que se torne fácil para você recordar. 

Pergunte a si mesmo:

1) Como eu posso traduzir essa informação para facilitar a memorização? 
2) Quais são as palavras mais simples para descrevê-la?

Veja abaixo os exemplos:

Clavícula - Osso dos ombros
Patela - Osso do meio do joelho
Tíbia - Osso da canela

CORES - Se possível, procure trabalhar com 3 cores diferentes em suas anotações. Usando cores diferentes suas anotações ficarão mais atraentes e mais bem organizadas. Abuse de sublinhados e marcas coloridas. Use o realce amarelo (no Word) ou caneta-marcador de cor amarelo para marcar as coisas mais importantes. Amarelo ajuda na memória.

DESENHOS - Aposte em desenhos e gráficos para esclarecer ideias complicadas.

Agora que aprendeu como resumir de forma eficiente, aprenda a estratégia correta de como "revisar", de como "ler" esse resumo na hora em precisar revisá-los, acessando o artigo: "Como Revisar Seu Conhecimento".

Fontes: André Caldas  /  www.neurosoftware.com.br

Palavras chaves: memorização, resumo, revisão, branco de memoria, esquecimento, estudo

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Sistema André Caldas de Revisão Inteligente


Esse artigo faz parte de uma sequencia de 5 artigos que ensinam um método poderoso de memorização, que é a Revisão Inteligente. Esse é o terceiro artigo da série e nele você vai conhecer o método de revisão inteligente que criei e que simplifica tremendamente o trabalho de revisão de seus resumos. Ele simplesmente acaba com a complicação de saber quando revisar o que.

Para saber que informações você já revisou ou não e quantas vezes e quando precisará revisar novamente, você pode adotar esse método simples ou criar o seu próprio método, que pode ser tanto em seu PC, quanto em fichários.

Sistema André Caldas de Revisão:

A cada dia faça o seguinte: 

Passo 1) Abra um novo arquivo Word e anote tudo de mais importante que aprendeu no dia de hoje e que deseja revisar. Anote só as informações mais importantes. Para aprender como criar um resumo eficiente, você pode acessar esse meu outro artigo: Como criar um resumo eficiente.

Passo 2) Nomeie esse arquivo com a próxima data em que precisará revisá-lo. Se você criou o arquivo no dia 20-09-2013, dê a ele o nome: 21-09-2013 (próxima data em que precisará revisá-lo) e vá alterando seu nome a cada revisão que fizer.

Para saber em qual revisão desse arquivo você está, acrescente na frente do nome que deu a ele um dos seguintes termos: Dia- / Semana- / Mês- ou Semestre-. Exemplo: Dia- 21-09-2013



Passo 3) Continuando a explicação, nesse exemplo, no dia seguinte (dia 21) você irá revisá-lo e renomear para: Semana-28-09-2013 (revisão de 1 semana), depois de uma semana irá revisá-lo mais uma vez e renomear para: Mês-28-10-2013 (revisão de 1 mês) e por fim para: Semestre-05-10-2014 (a ultima revisão de 6 meses).

Passo 4) Dessa forma, guardando todos esses arquivos Word numa única pasta chamada "Minhas Revisões", você sempre saberá o que precisa revisar na data de hoje, simplesmente procurando pela data de hoje. O arquivo de revisão ou revisões de hoje terão a data de hoje.


Passo 5) Crie uma pasta dentro dessa pasta de revisão chamada: "Revisão Concluída" e coloque nessa pasta todos os arquivos com o nome "Semestre-" que você já revisou pela ultima vez e não precisará revisar mais.


   Trabalho de Revisão à Ser Feito

Qual será o tamanho do seu trabalho para seguir esse método, vejamos:

Primeira semana: Na primeira semana de uso do método você terá que revisar uma ficha por dia, que é a ficha criada no dia anterior.

Da segunda até o primeiro mês: Da segunda semana até o primeiro mês terá que revisar duas fichas por dia. A ficha criada no dia anterior e a de 7 dias atrás.

Do primeiro mês até o sexto mês: Terá que revisar três fichas por dia: A do dia anterior, a de 7 dias atrás e a criada a 1 mês atrás.

Do sexto mês em diante: Terá que revisar quatro fichas por dia: A do dia anterior, a de 7 dias atrás, a de 1 mês atrás e a criada a 6 meses atrás.

Esse é o trabalho que terá para usar esse método e que permitirá lembrar todas as coisas mais importantes que aprendeu ao longo dos meses de estudo.


Atraso na Revisão

Se num determinado dia você não conseguir revisar os arquivos do dia, por qualquer motivo que seja, existem duas soluções:

1) Se o atraso for de um dia ou dois, você pode revisá-los todos num único dia, eliminando de uma vez os atrasados.

2) Se o atraso for de mais de dois dias, você pode dividir a revisão dos atrasados nos próximos dois ou três dias. Nesse caso, modifique os nomes dos arquivos para as datas em que deseja revisá-los, reagendando suas revisões.


Não tenho tempo pra isso!!!

Se você disser que não tem tempo pra isso, saiba que isso é uma grande, enorme, gigantesca, monumental burrice! Um aluno que estuda para passar numa prova ou concurso daqui alguns meses e que usa esse método, gasta alguns poucos minutos a mais por dia para criar a ficha de revisão daquele dia e revisar as outras que precisam de revisão naquele dia.

Já um que não utiliza esse método, ao longo dos meses, perceberá que esqueceu quase tudo do que estudou, o que resultará em duas possibilidades:

1) Fracassará na prova por não lembrar os detalhes do que estudou ou

2) Precisará reestudar tudo de novo do zero, porque terá esquecido quase tudo, o que demandará muito, mais muito mais tempo do que gastaria com o sistema de revisão inteligente que proponho aqui.

No final das contas, fazer essa revisão é economizar horas valiosas de estudo e garantir seu sucesso como estudante. Para exemplificar, leia abaixo o case de um de meus alunos.


O advogado que perdeu 1 ano e meio de estudo!!!

Recentemente recebi a ligação de um advogado que queria uma consultoria de memória para resolver o seguinte problema: ele estava fazendo uma especialização há 1 ano e meio na sua área e após 1 ano e meio de muita dedicação, tendo se esforçado para aprender tudo que foi ensinado em sala de aula, ao revisar alguns assuntos estudados, percebeu que esqueceu quase tudo que havia memorizado com tanto esforço. Ele comentou: "Deve ter alguma coisa errada com meu método de estudo! Não sou burro! Me dediquei, aprendi, então, por que esqueci? A primeira pergunta que fiz a ele foi a seguinte: Você criou resumos de revisão? A resposta dele, como eu já esperava foi: não!

Desnecessário dizer o que ensinei a ele nessa consultoria. Falta de Revisão! Esse era o elo fraco em sua corrente. O seu calcanhar de Aquiles! Fazia tudo certo, mas não criou um plano de revisão e, por isso, simplesmente esqueceu o que estudou.


Você entendeu ou quer que eu desenhe?????

Agora que você aprendeu como funciona o Sistema André Caldas de Revisão Inteligente, deixe-me te ensinar como selecionar o que colocar ou não no seu sistema de revisão e como anotar essas informações, clicando nesse artigo: "Como resumir de forma eficiente".

Fontes: André Caldas  /  www.neurosoftware.com.br

Palavras chaves: memorização, revisão, branco de memoria, esquecimento, estudo

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Revisão Inteligente Para Não Esquecer Nunca Mais


No artigo: Como a curva do esquecimento destrói seu sucesso nos estudos, falei sobre a pesquisa que revelou que em 30 dias um estudante esquece até 98% do que aprende e nesse artigo quero ensinar como fazer com que isso não aconteça. Para entender o porque do método que vamos ensinar, é importante a leitura do artigo acima.

O simples e ao mesmo tempo precioso segredo para que você não esqueça o que aprende é a Revisão. Aliás, é um segredo tão simples que a maioria dos estudantes não dá muito atenção a isso  e acabam buscando coisas mais complicadas e que não funcionam com a mesma eficácia. Um método de revisão inteligente é uma das melhores estratégias para a boa memória.

A pergunta é: qual o método de revisão que gasta menos tempo e ao mesmo tempo nos faz manter por longo prazo a informação?

Testes com estudantes desde o século passado com diferentes métodos de revisão, concluíram que o método mais eficaz, para garantir que  a informação passe realmente da memória temporária para a memória permanente e fique armazenada no seu cérebro por um longo prazo é o seguinte:

Revise a informação: 

IMEDIATAMENTE - Imediatamente após tê-la aprendido. Para isso, repita a informação de 3 a 5 vezes (método da Super Aprendizagem). Isso significa que se você está estudando aquele livro de matemática e se depara com uma formula qualquer ou um conceito muito importante, deveria parar a leitura e repetir a formula ou conceito (tentando memorizar) de 3 a 5 vezes bem rapidinho e só depois disso, deveria continuar a leitura (essa já é uma primeira revisão).

10 Minutos após estudar o assunto - Após cada 1 hora de aula o certo é o estudante dar uma pausa de 10 minutos para descansar o corpo e a mente e após essa pequena pausa deve revisar as informações mais importantes aprendidas durante essa 1 hora. 

Por que? Bem, depois de uma hora você terá aprendido o assunto e tudo estará fresquinho na sua memória. Quando você voltar após 10 minutos, terá desviado sua mente do assunto e quando revisar as informações importantes, seu cérebro estará tendo contato com a mesma informação pela segunda vez e isso fará duas coisas: 1) vai mostrar para o seu cérebro que essas informações são as mais importantes no meio de tudo que você estudou e devem ser lembradas e 2) vai fazer com que essa primeira revisão mantenha a informação fresca na sua memória pelas próximas 24 horas

1 DIA após estudar o assunto - 24 horas depois de ter aprendido  e revisado a informação duas vezes (imediatamente após ter aprendido e 10 minutos depois) ela ainda estará fresca na memória, porém, se nada for feito com a informação, parte da memória dela começará a enfraquecer e daí a necessidade de fazer uma terceira revisão, que trará a lembrança da informação novamente a 100%.

1 SEMANA após ter estudado - Ter revisado a informação mais uma terceira vez após 24 horas, fará com que a memória dela agora permaneça por mais tempo. A informação agora ficará fresca em sua memória por mais 7 dias, quando, novamente, começará a perder sua força se nada for feito com ela, o que nos leva a quarta revisão. Revise uma semana depois e traga a memória novamente a 100%

1 MÊS após ter estudado - Coragem, você está quase lá! Está à apenas 1 passo de conseguir a memória e o domínio permanente da informação. Depois de 1 mês após ter aprendido a informação e seguindo os passos anteriores, ela ainda estará fresca em sua memória, porém, começará a definhar, a escorrer pelos seus dedos se não for revisada novamente, por isso, revise pela quinta vez a informação.

6 MESES após ter estudado - Essa é a etapa final! Onde se separa a criança do adulto e o amador do profissional. É com essa sexta revisão que a informação passa definitivamente para sua memória permanente e  provavelmente nunca mais será esquecida. Você agora atingiu a maestria e sabe aquilo pelo resto da vida, podendo usar em provas, concursos ou em sua vida profissional.

Esse método de revisão inteligente foi cientificamente comprovado e basta seguir a formula passo a passo, o que nos leva a seguinte questão: Como organizar isso tudo e saber quando revisar o que? E mais importante: Vale a pena o tempo perdido com tantas revisões?

Bem, a resposta a essas perguntas está nesse outro artigo: 

Sistema André Caldas de Revisão Inteligente. Clique para acessar.

Fontes: André Caldas  /  www.neurosoftware.com.br

Palavras chaves: memorização, revisão, branco de memoria, esquecimento, estudo

Como a curva do esquecimento destrói seu sucesso nos estudos


No artigo "Quem apaga sua memória depois que estuda", falei de forma breve sobre um assunto de vital importância para o estudante e que quero aprofundar aqui: A curva do esquecimento!

Estudos científicos sobre aprendizagem, concluíram que o maior motivo pelo qual um estudante costuma esquecer grande parte das informações que aprende, não se deve a qualidade inicial da memorização da informação pelo estudante e sim a essa maldita maravilhosa dádiva da natureza conhecida como: A curva do esquecimento.

A curva do esquecimento é o método natural através do qual o seu cérebro descarta as informações que você aparentemente não precisa mais.  Como, por exemplo: O que comeu no seu café da manha de 15 dias atrás? Como estava o tempo na terça feira passada? O que a sua mãe ou a sua esposa pediram para você fazer a 5 minutos?

Coisas assim, sem a menor importância ou que não despertam especial emoção ou interesse, são naturalmente descartadas pelo seu cérebro.  Aliás, esse comportamento do cérebro não deixa de ser realmente uma dádiva, pois graças a ele, seu cérebro é capaz de descartar coisas realmente inúteis e que você não vai precisar lembrar nunca mais e que ocupariam um espaço valioso em seu "HD".

O problema começa quando seu cérebro começa a descartar e jogar fora a matéria que você aprendeu na sala de aula. Huuuuuummmm... isso realmente gera emoções fortes a respeito desse boçal incrivelmente genial cérebro humano.

Vamos ver como funciona a curva do esquecimento através de uma pesquisa cientifica sobre o assunto:

Grupo de Estudo: Um grupo de estudantes que não sabia praticamente nada sobre um determinado assunto assistiu uma aula durante 1 hora.

Inicio da Curva do esquecimento: Por não saberem nada sobre o assunto todos os estudantes iniciam no ponto zero da curva. Ou seja, ninguém sabe nada.

Fim da Aula: No fim da aula a curva chega ao seu ponto máximo e o aluno sabe 100% do que foi ensinado (ao menos do que foi capaz de aprender)

Dia seguinte: 24 horas após a aula, os alunos (sem terem realizado qualquer revisão mental ou prática da informação) esquecerão de 50 a 80% do que estudaram

30 dias: Após 30 dias, o estudante (sem revisão) terá esquecido de 97 a 98% de tudo que aprendeu naquela aula.

Resultado: Após 30 dias o estudante esqueceu tanto daquela aula que a sensação que tem é a de que nunca estudou sobre o assunto. Outra coisa interessante é notar que nas primeiras 24 horas se esquece mais do assunto do que nos 29 dias seguintes. As primeiras 24 horas são críticas!
Note que isso é o resultado de uma pesquisa cientifica com estudantes reais e normais, iguaizinhos a você. O resultado é Incrível, não acha?

Então, provavelmente você deve estar se sentindo frustrado com essa informação ou pode estar se sentindo também aliviado porque agora possui uma desculpa científica para seus brancos de memória!

Mas não se apresse, pois na verdade você não terá que se sentir frustrado e nem terá desculpa nenhuma para seus brancos de memória depois que ler a solução para esse problema, que é: Revisão inteligente para não esquecer nunca mais!

Clique no link do artigo acima e saiba o que fazer para não sofrer como os estudantes da pesquisa citada.

Fontes: André Caldas  /  www.neurosoftware.com.br

Palavras chaves: memorização, revisão, branco de memoria, esquecimento, estudo

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

6 Dicas para Lidar com o Branco de Memória!


Não tem nada mais estressante para um estudante do que saber que sabe resolver aquele bendito problema de matemática, mas não conseguir lembrar na hora da prova. E não adianta contar com a piedade do professor. Pro seu professor, se você sabe mas não lembra, é como se não soubesse nada!

Existem dicas e técnicas de memória para evitar que o branco de memória aconteça, mas no artigo de hoje quero falar não sobre como evitá-lo e sim sobre o que fazer quando ele acontece. Minhas 6 dicas para você são:

1) Relaxe... Relaxe... Relaxe...

Se você esqueceu alguma coisa, ficar estressado só vai sobrecarregar o seu cérebro ainda mais, por isso, relaxe.

2) Diga “não estou lembrando” ao invés de “esqueci”

Quando você diz para si mesmo que esqueceu alguma coisa, isso libera substâncias químicas no seu cérebro que bloqueiam a recuperação da informação. Dizer “esqueci” é como enviar uma mensagem para o seu cérebro “deletar” a informação. Embora o cérebro não vá deletar a informação, irá bloquear o acesso à ela. 

3) Dê um comando ao seu cérebro 

Dê uma ordem ao seu cérebro para localizar e trazer a informação que você deseja. Após isso esqueça por um tempo o assunto e deixe que a informação surja espontaneamente. 

Exemplo: Eu sei qual é o nome dessa pessoa. O nome dela esta registrado na minha memória e esta vindo agora para a minha mente consciente.

Essa técnica é baseada no fato de que toda informação uma vez aprendida jamais é esquecida ou apagada do cérebro. A prova disso é que se uma pessoa for submetida a uma sessão de hipnose, irá recordar essa informação com total perfeição, o que prova que a informação esta lá. O que se precisa é apenas resgatar a informação e trazê-la a mente consciente, o que pode ser feito através de uma solicitação ao cérebro.

Essa técnica é semelhante ao botão pesquisar do Windows, que ajuda a localizar informações que você sabe que estão no computador, mas não sabe onde se encontram.

4) Concentre-se nos detalhes

Vá repassando em sua mente tudo que estiver relacionado com o que deseja lembrar. Se possível anote num papel. Pensar nas coisas que estão relacionadas ao que deseja lembrar é como procurar o fio da meada. Você precisa apenas encontrar a ponta que todo o resto vem acompanhado.

5) Refaça o processo de aprendizagem

Lembre-se do método que você utilizou para memorizar a informação e refaça passo a passo todo o processo.

6) Retorne mentalmente a situação da aprendizagem


Feche seus olhos e imagine que você esta novamente no local onde adquiriu a informação que esta querendo lembrar. Imagine que você esta na mesma posição física que estava naquela situação e que esta se sentindo como estava se sentindo naquela situação. Desse ponto de vista, procure recuperar a informação.

Fontes: André Caldas  /  www.neurosoftware.com.br

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