Vamos conhecer a lista dos 8 alimentos e práticas alimentares que mais prejudicam o desempenho cognitivo:
1) Fast Food: O estilo de vida Fast Food está na alma do problema. "As pessoas que optam pela praticidade dos alimentos prontos tendem a ter uma vida mais estressante e desregrada. Este estilo de vida, aliado a uma má alimentação pobre em substâncias antioxidantes (que são importantes para a saúde das células, previnem o envelhecimento precoce e combatem os radicais livres), afeta o sistema nervoso diretamente", explica a nutricionista Roseli Ueno.
2) Carboidratos refinados: Podem causar risco de diabetes, aumento de peso, resistência a insulina e piora da circulação sanguínea, o que afeta o cérebro.
Onde é encontrado: refrigerantes, chocolate, bolos, massas, pão, torradas, balas.
3) Açúcar: Açúcar deixa você menos esperto. É o que diz um estudo da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos. Em testes realizados com ratos, os pesquisadores concluíram que o excesso de açúcar pode prejudicar o aprendizado e a memória.
Os ratos beberam diariamente altas doses de frutose derivada do xarope de milho - substância encontrada em refrigerantes, bolachas e bolos industrializados, que é seis vezes mais doce do que açúcar da cana.
Segundo os pesquisadores, os ratos ficaram mais lentos e mostraram atividade sináptica menor. Ou seja, a comunicação entre as células do cérebro ficou comprometida.
Os pesquisadores acreditam que o excesso de frutose e açúcar pode bloquear uma das funções da insulina: regular como as células usam e armazenam açúcar para gerar energia suficiente para pensar e agir.
4) Gordura saturada: O consumo excessivo destrói os neurônios e faz a pessoa ter vontade de comer ainda mais. Acumulada, ela vai obstruir veias, prejudicar a circulação sanguínea e, finalmente, acabar afetando o cérebro. Ela aumenta também os riscos de doenças cardiovasculares, pressão alta, derrame, aneurismas.
Onde é encontrado: hambúrguer, batata frita, salsicha, bacon, biscoitos recheados, margarina.
5) Sódio: A maioria proporciona em um só produto quase 50% ou mais de sódio do que é recomendado e isso traz problemas circulatórios, como excesso de retenção de líquidos, aumento da pressão arterial, problemas renais e ao longo dos anos poderá trazer doenças sistêmicas sérias como hipertensão, doenças cardiovasculares, etc.
Onde é encontrado: caldo de carne em tablete, Sal Refinado de cozinha adicionado sobre os alimentos, bebidas alcoólicas em excesso, molho shoyo, temperos preparados como Fondor.
6) Aspartame: O aspartame é constituído em 90% por dois aminoácidos (50% fenilalanina e 40% de ácido aspártico) e em 10% por metanol. Tal como no caso do glutamato (também um aminoácido), quando estes são ingeridos como parte do alimento tem uma absorção moderada, mas sob a forma de aminoácidos livres, têm uma absorção demasiado rápida, atingindo o cérebro e induzindo desequilíbrios e uma hiperestimulação das células neuronais. O metanol constitui os restantes 10% do aspartame, e o seu consumo está associada a sintomas como dores de cabeça, fadiga, náuseas, convulsões. Este metanol pode transformar-se noutro composto também muito pouco recomendável, chamado formaldeído, um conhecido tóxico para o cérebro e para a retina.
O consumo deste edulcorante poderá estar na origem ou no agravamento de: dores de cabeça e enxaquecas, depressão, alterações graves de humor, perda de memória, tonturas e alterações de equilíbrio, comportamento agressivo, desorientação, hiperatividade, excitabilidade, alterações na visão, ataques de pânico, convulsões, alterações no sono e insônia, perda de memória, e mesmo aumento da incidência de doença de Alzheimer.
É sem dúvida um composto que depois de lhe dar um sabor doce na língua, lhe pode dar muitas amarguras. Comece por isso a ler os rótulos com atenção e evite todos aqueles que mencionem "aspartame” ou E951.
7) Corantes alimentares E102, E133 e E124: Os corantes alimentares vieram para ficar: gomas de todas as cores, gelados de cores vivas, sumos e gelatinas e muitos outros exemplos coloridos tentam há muito substituir as cores da natureza. As festas de crianças estão repletas de cor, mas quando esta cor está contida nos alimentos, a consequência pode ser tudo menos colorida. O consumo destes corantes alimentares está associado a hiperatividade infantil, ao despoletar de crises de asma e a eczemas. Tartrazina ou E102, Ponceau Red ou E124 e Azul Brilhante ou E133 são alguns dos nomes que deve evitar, mas há mais!
Atualmente já existem corantes feitos a partir de produtos naturais que prometem colorir a festa de anos da sua criança, sem lhe causar dissabores.
Depois de saber disto, o nosso conselho vai para que comece a usar a natureza para dar sabor e cor aos seus pratos, usando diferentes ervas aromáticas e especiarias, para adoçar a boca opte por edulcorantes naturais, como o stevia ou o xilitol e para colorir as festas das suas crianças, use corante feito a partir de compostos naturais.
8) Glutamato monossódico: Este aditivo alimentar é classificado como um intensificador de sabor, e é o responsável pelo gosto Umami. Sim, para quem não sabe, já não há apenas 4 gostos (o salgado, o doce, o ácido e o amargo), existe um 5ª chamado Umami, que pode ser traduzido para "Saboroso”, e que é dado principalmente por um aminoácido chamado glutamato.
Há diferentes alimentos que são naturalmente ricos neste aminoácido (como é o caso do tomate maduro), mas a indústria alimentar quis aproveitar a capacidade deste composto em tornar os alimentos mais saborosos, e começou a comercializar o composto em forma de concentrado, para que todos os nossos cozinhados pudessem ficar mais saborosos. O Glutamato monossódico tornou-se assim, rapidamente, o segredo de muitos pequenos e grandes cozinheiros. Mas isto tem um preço para a saúde...
Quando ingerimos glutamato monossódico sob a forma concentrada e usada como aditivo alimentar, este é absorvido rapidamente, ao contrário do glutamato naturalmente presente nos alimentos que vai sendo absorvido à medida que o alimento vai sendo digerido. Esta absorção rápida condiciona um aumento rápido dos níveis de glutamato no sangue, e consequentemente no cérebro.
Alguns dos nossos neurônios usam o glutamato para comunicar entre eles (são os chamado neurônios glutaminérgicos), possuindo um efeito de excitabilidade. A entrada de quantidades elevadas de glutamato a nível cerebral pode induzir uma hiperexcitabilidade demasiado elevada a nível destes neurônios capazes de "ouvir” o glutamato, que pode mesmo induzir morte neuronal. Hiperatividade, enxaquecas, náuseas e vômitos são apenas alguns dos sintomas.
Atualmente este aditivo alimentar pode ser encontrado em diferentes produtos alimentares, e sob diferentes nomes. Se o quiser evitar leia os rótulos atentamente e fuja das palavras "glutamato monossódico”, "Monoglutamato de sódio”, "extrato de levedura”, "proteína vegetal hidrolisada” ou E621.
Fontes: André Caldas / www.neurosoftware.com.br
Palavras chaves: inteligência, burrice, alimentação, estudo
Fontes: André Caldas / www.neurosoftware.com.br
Palavras chaves: inteligência, burrice, alimentação, estudo
Adorei a matéria. Seja quem for o dono desse blog é um visionário.
ResponderExcluirShow de bola! Parabéns!
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